quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

MERCADO DE TRABALHO NA REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE EM 2008 SEGUNDO O DIEESE

Segundo o CONDEPE/FIDEM e DIEESE, no último dia 28 de janeiro os resultados das informações captadas pela Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana do Recife de 2008, realizada pela Agência CONDEPE/FIDEM em parceria com o DIEESE e a Fundação SEADE, mostram que a taxa de desemprego total manteve-se praticamente estável, ao passar de 19,7%, em 2007, para 19,6% da População Economicamente Ativa, em 2008. Mesmo assim, é a menor taxa desde 1998. Esse comportamento resultou da redução da taxa de desemprego aberto (de 12,3% para 11,9%) que praticamente compensou a expansão da taxa de desemprego oculto (de 7,4% para 7,7%). Em 2008, o contigente de desempregados foi estimado em 335 mil pessoas e a PEA em 1.707 mil pessoas.

A taxa de participação global, indicador que expressa a proporção de pessoas com 10 anos ou mais incorporadas ao mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas, expandiu-se de 51,4% para 53,1%, entre 2007 e 2008. Os postos de trabalho gerados (71 mil) foram insulficiente para absorver todas as pessoas que entraram no mercado de trabalho (87 mil), o que resultou resultou no acréscimo de 16 mil pessoas no contigente de desempregados, na Região.

O nível ocupacional da RMR, em 2008, cresceu 5,5%, melhor desempenho de toda a série da pesquisa, e foi estimado em 1.372 mil pessoas. Segundo setor de atividade econômica, a indústria de Transformação apresentou a maior taxa de crescimento relativa (10,6%), gerando 13 mil postos de trabalho, seguida pelo setor de Serviços (6,5%), com 45 mil vagas criadas, Construção Civil (4,9%), 3 mil vagas, e o Comércio (3,9%), criando 10 mil oculpações. No agregados Outros Setores, composto pelo trabalho doméstico e outras atividades não definidas, o nível de ocupação manteve-se inalterado.

Segundo posição na ocupação, houve aumento no total do trabalho assalariado (7,3%), no agregado Demais Posições (6,7%) e, em menor intensidade, entre os autônomos (1,2%). O desempenho do assalariamento resultou das contratações nos setores privados (8,3%) e público (4,0%). No setor privado o crescimento do assalariamento com carteira de trabalho assinada (10,3%), foi mais expressivo que o dos sem carteira (1,4%).
Fonte: DIEESE/PED-RMR

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